11 de out. de 2011

EM CAICÓ, PRESOS PROMOVEM REBELIÃO NA PENITENCIÁRIA ESTADUAL DO SERIDÓ

Pontualmente as 10 horas da manhã desta terça-feira, 11 de outubro, recebemos uma ligação de um agente afirmando ter ouvido dispáros dentro do presídio. O blog do Rosivan Amaral junto com a equipe da Rádio Caicó foram os primeiros a chegar e flagraram o início da rebelião dentro do Presídio Estadual do Seridó (O Pereirão). Vários presos estão em cima da cozinha do presídio. Eles já atearam fogo em colchões, os tiros ouvidos são disparos de advertência. Policiais do GTC, Polícia Militar e Bombeiros estão no local para dar assistência. Um dos soldados do Corpo de Bombeiros afirmou que o fogo dentro do presídio é de grandes proporções.

Atualização as 10h33min:

A informação que temos é que presos que estavam detidos no pavilhão B quebraram os cadeados e celas e invadiram o pavilhão C, armados com facas e ferros, causando um quebra-quebra, chegando a invadir também a cozinha, além de atearem fogo em colchões. As duas viaturas de combate à incêndio do Corpo de Bombeiros entraram no presídio e controlam o fogo neste momento, o foco já foi maior, mas a situação do fogo já está quase controlada. O Grupo Tático de Combate (GTC) de Caicó, com apoio da unidade do GTC de Jardim do Seridó-RN, entraram no presídio para tentar controlar a rebelião. Um ônibus com cerca de 25 policiais militares acaba de chegar no presídio para auxiliar os policiais do GTC. Foi preciso fechar o acesso de veículos para a penitenciária por questões de segurança. Reginaldo, que é diretor do sindicato dos agentes penitenciário afirmou agora à nossa reportagem que a situação está controlada. Os presos estão todos sentados sem roupas no pátio da unidade prisional, onde o GTC faz uma revista minuciosa para encontrar as armas que os mesmos portavam na hora da rebelião. As 11h33min, a unidade de resgate do Corpo de Bombeiros conduziu um preso identificado por Fabiano, que é natural de Natal-RN, para o Hospital Regional do Seridó em Caicó, o mesmo está com sua cabeça enfaixada, bastante ensanguentado e afirmou que foram outros presos que agrediram a sua pessoa. Mas, informações mais detalhadas, afirmam que quando a rebelião começou, os detentos rebelados foram à procura da ala onde ficam os presos por crimes de estupros, possivelmente para fazê-los reféns, mas estes, por sua vez, conseguiram quebrar os “comombós” das celas e pularam de uma altura cerca de 03 metros do chão, fugindo para uma das guaritas, onde haviam policiais que atiraram para cima, como tiros de advertência.

Rosivan Amaral.

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