11 de out. de 2011

REBELIÃO É CONTIDA E DIREÇÃO PERMITE VISITA DE MULHERES DE PRESOS QUE NÃO PARTICIPARAM DE MOTIM

Após o início de rebelião por causa do atraso de 20 minutos na abertura dos pavilhões e da tentativa das mulheres colocarem abaixo o portão do Presídio Estadual de Parnamirim (PEP), o clima é de relativa tranquilidade. Foi necessária a intervenção de dezenas de policiais militares e agentes do Grupo de Operações Especiais (GOE) - formado por agentes penitenciários -, para conter os 200 presos do pavilhão 2. Além da ação policial, a decisão da direção em permitir a visita íntima para os presos do pavilhão 1, os quais não aderiram ao motim, também trouxe um aparente apaziguamento dos ânimos. O saldo do quebra-quebra promovido pelos presos foi de 18 celas inutilizadas devido a quebra de suas grades. De acordo com Robson Gomes, diretor do PEP, eles utilizaram barras de ferro para quebrar os cadeados e depois arrancaram as grades. No pavilhão 2 foram encontradas barras e facas artesanais, material que foi recolhidos por PMs e agentes de serviço. Aproximadamente 200 detentos do Presídio Estadual de Parnamirim (PEP) foram conduzidos até o solário da unidade para que agentes façam a recontagem deles. Após a contabilização, os presos vão voltar para as celas, que continuam sem as grades. A saída emergencial adotada pela direção será fortalecer a segurança na área de contenção que dá acesso do pavilhão a quadra.

Tribuna do Norte.

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