24 de set. de 2011

A DELEGACIA DE PLANTÃO DA ZONA SUL CONTINUA SUPERLOTADA

Somente na sexta-feira, a delegacia de Plantão da zona Sul recebeu 12 presos. No total, já são 66 presos provisórios que se aglomeram na carceragem improvisada da unidade da polícia Civil. De acordo com um agente de polícia civil, três detentos saíram no mesmo período, dois por transferência e outro por meio de alvará de soltura. O desconforto dentro e fora do local de custódia permanece. Presos reclamam da falta de espaço para convivência e policiais do desvio de função ao qual estão sendo submetidos, além dos riscos de um resgate. Quanto a segurança dos profissionais, foi providenciada uma grade que foi posta sobre a porta que separa o solário e o corredor que conduz a área administrativa da DP. "Agora está configurado que aqui virou presídio mesmo. Até grade já colocaram", avaliou o APC, que admitiu ter medo de ser alvo da fúria tanto dos presos quanto dos criminosos externos. O agente contou que a serra utilizada pelos detidos para romper duas grades da carceragem neste semana permanece em poder deles. Está prevista para a próxima terça-feira (27) uma reunião promovida pelo Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança (Sinpol) para que sejam discutidas e apresentadas algumas possibilidades de solução para o problema. A assembléia está marcada para as 15h, na sede do sindicato, localizada a avenida Rio Branco, Cidade Alta.

Semana marcada por motim

Eram 21h30 da segunda-feira (20) quando começou uma briga entre detentos que estavam no solário instalado na estrutura da delegacia de Plantão da zona Norte. Na ocasião, pelo menos quatro presos ficaram levemente feridos. Mas foram necessárias algumas trocas de socos e pontapés para que a confusão se generalizasse e os agentes presentes na unidade se mobilizassem para conter os presos. Do horário em que aconteceu o motim e por toda a madrugada, foram cessados os serviços a comunidade. Na manhã seguinte, os agentes contavam os momentos de terror e falavam do medo que aqueles homens rompessem a porta fechada com auxílio de cadeados e um massacre acontecesse ali. O motivo do princípio de rebelião foi a superlotação. Na ocasião, haviam 65 presos no local. No dia seguinte, o diretor de Policiamento da Granda Natal (Dpgran), delegado Albérico Norberto solicitou junto a Coordenadoria de Administração Penitenciária (Coape) a transferência de, pelo menos, 15 presos. Na tarde da segunda, os presos foram recambiados para diferentes unidades prisionais.

Fonte: Tribuna do Norte.


1 comentários:

Anônimo disse...

Ô POLICIA CIVIL PRA ARRANJAR DESCULPAS,PRA NÃO TRABALHAR,SÓ FAZEM RECLAMAR.VÃO TRABALHAR PARA MERECER O BOM SÁLARIO QUE VOCÊS GANHAM SEUS PREGUIÇOSOS.

Postar um comentário